06/11/09

A LINHA


A LINHA

Quando os pontos estão tão próximos entre si que se torna impossível identificá-los
individualmente, aumenta a sensação de direção, e a cadeia de pontos se transforma em outro elemento visual distintivo: a linha.
Também poderíamos definir a linha como um ponto em movimento, ou como a história do movimento de um ponto, pois, quando fazemos uma marca contínua, ou uma linha, nosso procedimento se resume a colocar um marcador de pontos sobre uma superfície e movê-lo segundo uma determinada trajectória, de tal forma que as marcas assim formadas se convertam em registo.

Nas artes visuais, a linha tem, por sua própria natureza, uma enorme energia. Nunca é estática;
È o elemento visual inquieto e inquiridor do esboço.

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