15/11/09

Antichrist




O filme baseou-se no sofrimento dos pais quando perdem um filho. No decorrer do filme destacam-se as várias etapas do sofrimento e como se o ultrapassa.
Este filme tem como objectivos principais demonstrar ao público o sofrimento do casal quando perde o filho e como ultrapassar essa perda.

06/11/09

Direcção


DIRECÇÃO:

Todas as formas básicas expressam três direções visuais básicas e significativas: o quadrado, a horizontal e a vertical; o triângulo, a diagonal ; o círculo, a curva.
Cada uma das direções visuais tem um forte significado associativo e é um valioso instrumento para a criação de mensagens visuais.
A referência horizontal-vertical já foi aqui
comentada, mas, a título de recordação, vale dizer que constitui a referência primária do homem, em termos de bem-estar e maneabilidade. Seu significado mais básico tem a ver não apenas com a relação entre o organismo humano e o meio ambiente, mas também com a estabilidade em todas as questões visuais. A necessidade de equilíbrio não é uma necessidade exclusiva do homem; dele também necessitam todas as coisas construídas e desenhadas.
A direCção diagonal tem referência direta com a idéia de estabilidade.
É a formulação
oposta, a força direcional mais instável, e, conseqüentemente, mais provocadora das
formulações vi- suais. Seu significado é ameaçador e quase literalmente perturbador. As forças direcionais curvas têm significados associados à abrangência, à repetição e à calidez.
Todas as forças direcionais são de grande importância para a intenção compositiva voltada paraum efeito e um significado definidos.

Forma


FORMA:

A linha descreve uma forma. Na linguagem das artes visuais, a linha articula a complexidade da forma.
Existem três formas básicas: o quadrado, o círculo e o triângulo eqüilátero.
Cada uma das formas básicas tem suas características específicas, e a cada uma se atribui uma grande quantidade de significados, alguns por associação, outros por vinculação arbitrária, e outros, ainda, através de nossas próprias percepções psicológicas e fisiológicas.

TEXTURA


TEXTURA:

A textura é o elemento visual que com freqüência serve de substituto para as qualidades de outro sentido, o tato. Na verdade, porém, podemos apreciar e reconhecer a textura tanto através do tato quanto da visão, ou ainda mediante uma combinação de ambos.
É possível que uma textura não apresente qualidades táteis, mas apenas óticas, como no caso das linhas de uma página impressa, dos padrões de um determinado tecido ou dos traços superpostos de um esboço.
Onde há uma textura real, as qualidades táteis e óticas coexistem, não como tom e
cor, que são unificados em um valor comparável e uniforme, mas de uma forma única e
específica, que permite à mão e ao olho uma sensação individual, ainda que projetemos sobre ambos um forte signicado associativo. O aspecto da lixa e a sensação por ela provocada têm o mesmo significado intelectual, mas não o mesmo valor. São experiências singulares, que podem ou não sugerir-se mutuamente em determinadas circunstâncias.
O julgamento do olho costuma ser confirmado pela mão através da objetividade do tacto.

A LINHA


A LINHA

Quando os pontos estão tão próximos entre si que se torna impossível identificá-los
individualmente, aumenta a sensação de direção, e a cadeia de pontos se transforma em outro elemento visual distintivo: a linha.
Também poderíamos definir a linha como um ponto em movimento, ou como a história do movimento de um ponto, pois, quando fazemos uma marca contínua, ou uma linha, nosso procedimento se resume a colocar um marcador de pontos sobre uma superfície e movê-lo segundo uma determinada trajectória, de tal forma que as marcas assim formadas se convertam em registo.

Nas artes visuais, a linha tem, por sua própria natureza, uma enorme energia. Nunca é estática;
È o elemento visual inquieto e inquiridor do esboço.

PONTO


O PONTO


O ponto é a unidade de comunicação visual mais simples e irredutivelmente mínima. Na
natureza, a rotundidade é a formulação mais comum, sendo que, em estado natural, a reta ou
o quadrado constituem uma raridade. Quando qualquer material líquido é vertido sobre uma
superfície, assume uma forma arredondada, mesmo que esta não simule um ponto perfeito.
Quando fazemos uma marca, seja com tinta, com uma substância dura ou com um bastão,
pensamos nesse elemento visual como um ponto de referência ou um indicador de espaço.

Artes visuais_função e mensagem


Função e Mensagem


MENSAGEM:

Na teoria da comunicação, a mensagem é a manifestação física da informação produzida por uma fonte de informação e que se destina a alguém. Na prática, todo o texto escrito que se envia a alguém ilustra uma mensagem, concebida como uma um conjunto organizado de signos linguísticos. A ideia de sequência ordenada é também exigida na cibernética, onde o conceito representa uma sequência simples de sinais binários.
O suporte físico da transmissão de uma mensagem escrita ou falada é o canal de comunicação, que hoje se multiplica pelo computador, pelo telemóvel, pela rádio, pela televisão , pela imprensa escrita, pela correspondência epistolar, etc. A teoria da comunicação ignora o significado intrínseco da mensagem, pois o que avalia nesse processo de transmissão é uma forma de comunicação e não um contéudo interpretável. A forma de comunicação está sujeita a variações de código e de condições de optimização da transmissão. Nas teorias da comunicação linguística, em particular a partir dos estudos influentes de Roman Jakobson, todo o processo de transmissão e recepção de mensagens se reduz a um mecanismo de codificação e descodificação. A compreensão do acto sémico que a transmissão de uma mensagem ilustra depende em grande parte da capacidade de um sujeito dominar o códigos envolvidos na comunicação, que só é considerada concluída com a total descodificação ou identificação do código utilizado na transmissão da mensagem original.

Se a comunicação linguística necessita de ser activada por um processo de codificação/descodificação, entende-se que a função essencial da linguagem é a transmissão de informação entre indivíduos que partilham o mesmo código numa determinada situação de comunicação. Dos seis factores constitutivos que Jakobson identificou neste processo, a mensagem ocupa o lugar central, constituindo o motor de todo o processo de comunicação, que pode ser afectado de diferentes formas conforme os usos da linguagem.


FUNÇÃO


Todo texto apresenta várias possibilidades de leitura, as funções tem como objetivo levar o leitor a compreender determinado efeito, para determinado objetivo. Daí o fato de enfatizar algum recurso ficar a cargo da capacidade criativa do autor ou emissor da mensagem. O estudo sobre as funções da linguagem, requer antes de apresentar sua tipolologia, no processo de comunicação e as interações das mesmas no dia-a-dia, conforme o papel recorrente a que se presta, lembrar que todo processo comunicativo é centrado nesses elementos, para então ser compreendida a verdadeira mensagem. Assim podemos apresentar o emissor – que emite, codifica a mensagem; receptor – que recebe, decodifica a mensagem; canal - meio pelo qual circula a mensagem; código - conjunto de signos usado na transmissão e recepção da mensagem; referente - contexto relacionado a emissor e receptor; mensagem - conteúdo transmitido pelo emissor. Com os elementos da comunicação temos a geração e interelação dos variados diálogos das funções, que são conhecidas como:
1.Função referencial;
2.Função fática;
3.Função conativa;
4.Função poética;
5.Função metalinguistica;
6.Função emotiva.


Elementos básicos de comunicação visual


Sempre que alguma coisa é projetada e feita, esboçada e pintada, desenhada, rabiscada,
construída, esculpida ou gesticulada, a substância visual da obra é composta a partir de uma
lista básica de elementos. Não se devem confundir os elementos visuais com os materiais ou o
meio de expressão, a madeira ou a argila, a tinta ou o filme. Os elementos visuais constituem a
substância básica daquilo que vemos, e seu número é reduzido: o ponto, a linha, a forma, a
direção, o tom, a cor, a textura, a dimensão, a escala e o movimento. Por poucos que sejam,
são a matéria-prima de toda informação visual em termos de opções e combinações seletivas. A
estrutura da obra visual é a força que determina quais elementos visuais estão presentes, e
com qual ênfase essa presença ocorre.
Grande parte do que sabemos sobre a interação e o efeito da percepção humana sobre o
significado visual provém das pesquisas e dos experimentos da psicologia da Gesto!t, mas o
pensamento gestaltista tem mais a oferecer além da mera relação entre fenômenos
psicofisiológicos e expressão visual. Sua base teórica é a crença em que uma abordagem da
compreensão e da análise de todos os sistemas exige que se reconheça que o sistema (ou
objeto, acontecimento, etc.) como um todo é formado por partes interatuantes, que podem ser
isoladas e vistas como inteiramente independentes, e depois reunidas no todo. É impossível
modificar qualquer unidade do sistema sem que, com isso, se modifique também o todo.
Qualquer ocorrência ou obra visual constitui um exemplo incomparável dessa tese, uma vez que
ela foi inicialmente concebida para existir como uma totalidade bem equilibrada e
inextricavelmente ligada. São muitos os pontos de vista a partir dos quais podemos analisar
qualquer obra visual; um dos mais reveladores é decompô-la em seus elementos constitutivos,
para melhor compreendermos o todo. Esse processo pode proporcionar uma profunda
compreensão da natureza de qualquer meio visual, e também da obra individual e da prévisualização
e criação de uma manifestação visual, sem excluir a interpretação e a resposta que
a ela se dê.
A utilização dos componentes visuais básicos como meio de conhecimento e compreensão tanto
de categorias completas dos meios visuais quanto de obras individuais é um método excelente
para explorar o sucesso potencial e consumado de sua expressão.

Anatomia da mensagem visual


Expressamos e recebemos mensagens visuais em três níveis: o representacional – aquilo que vemos e identificamos com base no meio ambiente e na experiência; o abstracto – a qualidade cinestésica de um fato visual reduzido a seus componentes visuais básicos e elementares, enfatizando os meios mais directos, emocionais e mesmo primitivos da criação de mensagens; e o simbólico – o vasto universo de sistemas de símbolos codificados que o homem criou arbitrariamente e ao qual atribuiu significados. Todos esses níveis de resgate de informações são interligados e se sobrepõem, mas é possível estabelecer distinções suficientes entre eles, de tal modo que possam ser analisados tanto em termos de seu valor como táctica potencial para a criação de mensagens quanto em termos de sua qualidade no processo de visão.

Introdução ao alfabeto visual/carácter e conteúdo.


ALFABETO VISUAL - Elementos Básicos de Comunicação Visual

LINGUAGENS.
*Alfabeto visual
*Signo, marca, sinal
*Ponto
*Linha
*Proporção
*Superfície e textura
*Cores
*Luz, sombra, volume
*Espaço
*Perspectiva

Composição:

*ESTAS LINGUAGENS, SÃO OS ELEMENTOS BÁSICOS PARA A COMUNICAÇÃO VISUAL ACONTECER .
LINGUAGENS.

A evolução da linguagem escrita começou com as imagens (pictografia), passou à representação das unidades fonéticas (fonetismo) e finalmente ao alfabeto.
Cada passo foi, sem dúvida, um avanço em direção a uma comunicação mais eficiente. Mas o homem jamais limitou-se aos desenhos simples do alfabeto.
Pode-se afirmar que ele tem uma propensão à informação visual. Algumas das razões que a justificam são, principalmente, a proximidade com a experiência real e o caráter da informação.

Não necessitamos ser visualmente cultos para emitir ou entender mensagens visuais. Estas capacidades são ligadas ao homem involuntariamente.
Todas as características da informação visual justificam sua importante aplicação na propaganda - comunicação que prima pela velocidade.
Como a comunicação moderna, ultra-rápida, nos levou aos últimos limites da linguagem, sentiu-se a necessidade de recuperar as formas visuais da comunicação, enfatizando os recursos visuais, que podem expressar funções e operações sem recorrer a letras ou palavras.


Percepção visual


Percepção visual é uma de várias formas de percepção associadas aos sentidos.
É o produto final da visão consistindo na habilidade de detectar a luz e interpretar as consequências do estímulo luminoso, do ponto de vista estético e lógico.
Na estética, entende-se por percepção visual um conhecimento teórico, descritivo, relacionado à forma e suas expressões sensoriais. Um tipo de talento, uma característica desenvolvida como uma habilidade de um escultor ou pintor que diferencia os pontos relevantes e não-relevantes de sua obra. Para que depois de pronta - em uma análise mais detalhada - possa explicar os atributos ali contidos.